sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dóii...

Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua, dói cólica...
Mas o que mais dói é a SAUDADE da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença e até da ausência consentida.
Você pode ir pro trampo e ele pra correria, mas sabem-se onde estão.
Você pode ficar sem vê-lo, ele sem vê-la, mas sabem-se amanhã.
Contudo, quando um se vai, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber...não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia,
não saber se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, não saber mais como ele acorda, como dorme.
Saudade é acordar no meio da noite e se dar conta que ele não está ao seu lado.
Saudade é não saber mesmo!!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama e mesmo assim doe...

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