domingo, 30 de janeiro de 2011

Por quê?

Meu coração ainda está palpitando forte... Ainda assim não consigo decifrar se foi BOM ou RUIM ouvir novamente sua voz... Ainda existe aquela mágoa aqui dentro do meu coração... E aquele aperto no peito ainda insiste em me machucar...
Formulei na cabeça mil e uma vezes aquele momento e na hora foi tudo totalmente diferente do que eu esperava... E pior..., a DOR que existia aqui dentro de mim, agora é ainda maior...!
Juro que não esperava ouvir de você palavras tão doloridas e vazias!
Queria muito que fosse tudo diferente...
A saudade aumentou ainda mais aqui dentro desse coração que não sabe de que lado ficar e menos ainda em que direção caminhar...
Pode ser apenas um momento difícil... Mas pode ser também a real verdade na qual não quero acreditar...
Lágrimas correm em minha face..., lágrimas que podem ser de alegria e amor e que também podem ser de dor e sofrimentos...
Queria acabar com tudo isso de uma vez por todas... Mas tudo acontece assim do nada... Numa só pancada..., e quando penso que estou superando ou que pelo menos estou conseguindo aturar tudo isso sem chorar, vem à vida e muda todos os traços do caminho a ser percorrido!
Já não sei mais o que fazer nessas ocasiões... deixar a vida traçar meu caminho e ver onde vai dar ou se continuo seguindo o caminho que planejei para mim...
Nada mais faz sentido sem o calor dos seus braços me aquecendo no frio... sem sua presença tão desejada pela minha alma...
Sinto algo muito estranho em você..., algo diferente que não consigo decifrar o quê é... E mesmo assim .., SINTO!
Não sei se terei novamente coragem suficiente para fazer o que o que fiz ''hoje''..., não sei se terei forças para suportar a distância... Não sei também se meu coração suportaria tanto sofrimento em ficar longe daquele que um dia me tirou da solidão e hoje e hoje me traz a ilusão! Não sei se por falta de tempo ou se por falta de amor...
... E assim sigo tentando viver forte o suficiente para vencer cada dia que passo longe de sua presença!

"Saudades"
25/01/11    -    22:51

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ele sente sua falta hoje

Na escola, por que você não foi?
Ela: É, eu tive que ir ao médico.
Ele: Ah, mesmo? Por quê?
Ela: Ah, nada. Consultas anuais, só isso. Então, o que tivemos em matemática hoje?
Ele: Você não perdeu nada demais. Só um monte de anotações.
Ela: Ok, bom.
Ele: É.
Ela: Ei... tenho uma pergunta.
Ele: Fale.
Ela: O quanto você me ama?
Ele: Você sabe que eu te amo mais que tudo. Por que a pergunta?
Ela: (silêncio)
Ele: Tem algo errado?
Ela: Não, nada mesmo.
Ele: Ok.
Ela: O quanto você se importa comigo?
Ele: Eu te daria o mundo numa batida de coração, se eu pudesse.
Ela: Daria?
Ele: É, claro que eu daria. (parecendo preocupado) Tem alguma coisa errada?
Ela: Não, tá tudo bem.
Ele: Tem certeza?
Ela: É.
Ele: Ok, eu espero.
Ela: Você morreria por mim?
Ele: Eu me jogaria em frente uma bala para ela não te atingir, a qualquer dia.
Ela: Mesmo?
Ele: Mesmo. Mas agora, sério mesmo, aconteceu alguma coisa?
Ela: Não, eu tô bem. Você tá bem, nós estamos bem. Tá todo mundo bem...
Ela: Bom, tenho que ir. Te vejo amanhã na escola.
Ele: Tchau. EU TE AMO.
Ela: Também te amo, tchau.
O OUTRO DIA NA ESCOLA:
Ele: Ei, você viu minha namorada hoje?
Amigo: Não. Ela não estava aqui ontem também não.
Ele: Eu sei, ela estava agindo estranho no telefone ontem
Amigo: É cara, você sabe como as garotas são de vez em quando.
Ele: É, mas ela não.
AQUELA NOITE: (o telefone toca)
Ela: Alô?
Ele: Oi.
Ela: Ah, oi.
Ele: Por que você não foi na escola hoje de novo?
Ela: Ah, eu tinha outra consulta no médico.
Ele: Você está doente?
Ela: Hm, eu tenho que ir, minha mãe tá me chamando.
Ele: Eu espero.
Ela: Pode demorar, te ligo depois.
Ele: Tudo bem então, te amo (longa pausa)
Ela: (chorando) Olha, acho que devíamos terminar.
Ele: O que?! Por que?
Ela: Acho que é o melhor pra nós dois agora.
Ele: POR QUE?
Ela: Eu te amo. (ela desliga)
A GAROTA NÃO FOI PRA ESCOLA POR MAIS TRÊS SEMANAS, E NÃO ATENDEU AOS TELEFONEMAS.
Ele: E ai, cara.
Amigo: Oi. E ai, falou com sua ex?
Ele: Não.
Amigo: Então você não soube?
Ele: Soube o que?
Amigo: Não sei se eu seria a melhor pessoa para te contar, então, ligue nesse telefone. (passou um papelzinho para ele)
ELE LIGA NO NÚMERO DEPOIS DA ESCOLA.
Voz: Alô, Suppam County Hospital, aqui é a enfermeira Beckam.
Ele: Ah, eu devo ter ligado no número errado, estou procurando por uma amiga.
Voz: Qual é o nome dela? (o garoto dá as informações)
Voz: Sim, esse é o número certo. Ela é uma de nossas pacientes.
Ele: É mesmo? O que aconteceu? Ela está bem?
Voz: O quarto dela é o número 646, no prédio A, suíte 3.
Ele: O QUE ACONTECEU?
Voz: Por favor, venha aqui e veja o senhor mesmo, obrigada.
Ele: Espera! Não! (o telefone já tinha sido desligado)
O GAROTO FOI PARA O HOSPITAL. A GAROTA ESTAVA DEITADA NA CAMA DO QUARTO. ELA PARECIA FRACA.
Ele: Meu Deus, você está bem?
Ela: (silêncio)
Ele: Amor, fala comigo!
Ela: Eu.. eu tenho câncer. Estou em suporte de vida.
Ele: (começa a chorar)
Ela: Eles vão desligar tudo hoje à noite.
Ele: Por que?!
Ela: Eu queria te contar, mas eu não podia.
Ele: Por que não?
Ela: Eu não queria te machucar.
Ele: Você nunca poderia me machucar.
Ela: Eu só queria ver se você sentia o mesmo que eu sinto por você
Ele: ?
Ela: Eu te amo mais que qualquer coisa. Eu te daria o mundo em uma batida de coração. Eu me atiraria em frente a uma bala para te salvar. Eu morreria por você.
Ele: …
Ela: Não fique triste, eu sempre vou te amar, estando aqui ou não.
Ele: Então por que você terminou comigo?
Enfermeira: Ei, jovem, o tempo de visita já acabou.
O GAROTO SAI, AS MÁQUINAS DE SUPORTE DE VIDA FORAM DESLIGADAS. ELA MORREU.
Mas o que o garoto não sabia é que a garota só fez aquelas perguntas à ele para poder ouvir ele dizer aquelas coisas uma última vez, e ela só terminou com ele porque ela só tinha mais três semanas de vida e pensou que assim causaria menos dor à ele, dando um tempo para ele esquecê-la antes dela morrer.
NO PRÓXIMO DIA: O garoto foi encontrado morto com uma arma em sua mão, e com um pequeno papel na outra, escrito: Eu disse à ela que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim.